18.8.05
17.8.05
inocência
... e de repente fez-se um vento tão forte que ela não sabia onde colocar os pés. segurou-se nas mãos fortes e tímidas de um amor perfeito. conheceu, ali naquela ventania, o ritmo da vida e seguiu de braços dados com sua magia. trocaram versos calados enquanto a vida acontecia plena e intensa [lá fora]. calaram-se ocas para dar ao exato momento o silêncio bem vindo e se amaram tão fortemente que aquele dia já não cabia mais em suas datas. e foi quando juraram amor, amizade, sinceridade, paz, união e lágrimas. talvez hoje elas tenham amadurecido demais para a pequena idade ou talvez agora sejam meninas-mulheres felizes, cheias de horas, mimos e planos... mas nada há de endurecer algo que escorre entre os lábios, nada há de censurar um amor assim, suave e sublime... e a poesia que antes era presa na noite e sozinha hoje resvala-se colorida e verdadeiramente sagaz...
12.8.05
sendo
3.8.05
para um artista
a arte está contida na alma daqueles que a condensam, que a transformam, que a elucidam e tornam-na real aos olhos alheios.
e a felicidade é um quase-tudo, que por frações de tempo ela quase-existe.
é questão de saber amarrá-la aos cadarços de nossas andanças na hora em que ela quase-nasce.