26.4.05

dos sentimentos

aqui dentro jaz uma menina-moça. Aqui agora mora meu eterno ego centro, cítrico, centrifugado. Aqui jaz uma morada de barro. Revivem em mim gotas de orvalho, pingos de tuas lágrimas doces, espalhadas, serenas. Dói aqui o amor que sinto. Dói pela existência, dói a simplicidade. Dói de amor eterno. Dói os outros, o medo, o pavor. Dói o gozo de outrora e a lembrança de nossas horas.

aqui jaz uma dor latente. Aqui agora mora meu eterno riso de menina. Aqui jaz barro molhado. Revivem em mim suores do meu cômodo trabalho. Doeu aqui o passado relutante. Doeu pela demente lentidão, doeu a cast.idade. Doeu de escuro e de frio. Doeram meus deuses, as roupagens, os atributos. Doeu demais. E agora eu apenas...
Sinto.

7.4.05

vivo por ti



ps. eu tinha q postar isso. né, bebê?