borbolete-me
foi um sortimento. Algo me prendeu em nada mais do que tais quatro letras: - vida!
Que seguem meus passos, que fazem aqui? Nada direi senão meios-dizeres maltratados, fiz-me muda assim, fiz-me cega temperada, fiz-me oca. Quem és moça que me enevoa a mente? Quem? Nunca pude responder senão dizer aos incautos que sou menina-moça, que sou verdade, que dôo, que bebo até raiar o dia, sou tão feliz por fora que ninguém me acalenta por medo de tratar da felicidade assim, por fora. Sou mulher por dentro, temperamental como a própria maçã e seus incógnitos significados. Trabalho tanto e tenho tanto a dizer que já nem me lembro mais. Disseram-me que fui brasa e que queimei, que ardi. Dei-lhes resposta avarenta, como o fogo que apagou faz meia hora, hora e meia. É simples, senti saudade – disse.
Quero a vida que acontece. Ontem me vi em mulheres bonitas, em lesbian-chics(esse termo existe ainda? ai acho careta(careta?) demais, bom...), em hollywood, em L.A., num ‘L Word’ de mentirinha, mas que engana bonitamente meus olhos e olhos de minha gueixa – deixa ela ver-se gueixa aqui, deixa só agora, hum? Ah, tão linda ela ontem ao meu lado, dizendo coisas suaves, apertando bem forte meu sentimento, tão lindo a saudade de hoje cedo, acordar em meio ao ego que nos deu a liberdade de soarmos escandalosamente nosso gozo no sofá de domingo.
E eu queria tanto ler "Assim Falou Sarah Shuster" ( - ! - ).
quero dizer coisas sem sentido...